Liberdade concedida a Deolane Bezerra e investigados

Liberdade concedida a Deolane Bezerra e investigados

Na noite desta segunda-feira dia 23 de setembro de 2024, o desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou a soltura de diversos suspeitos envolvidos na Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e atividades de jogos ilegais. Entre os liberados estão a influenciadora Deolane Bezerra, sua mãe Solange Bezerra, e Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da Esportes da Sorte. A decisão foi tomada após a defesa de Darwin apresentar um pedido de habeas corpus, que foi acatado e estendido aos demais detidos. 

No entanto, o cantor Gusttavo Lima, que também teve prisão preventiva decretada por suspeita de participação no esquema, não foi incluído na decisão favorável. Além de Darwin, outros nomes foram beneficiados, como Maria Eduarda Quinto Filizola, Dayse Henrique Da Silva, Marcela Tavares Henrique da Silva, entre outros. 

Os investigados foram submetidos a algumas restrições, como a proibição de mudar de residência ou sair da comarca onde vivem sem autorização judicial. Além disso, não podem cometer novos crimes dolosos e devem se apresentar em até 24 horas à 12ª Vara Criminal da Capital para assinar um Termo de Compromisso, reconhecendo as medidas cautelares e atualizando o endereço. 

Outra imposição judicial inclui a proibição de frequentar ou tomar decisões em empresas relacionadas à investigação e de promover qualquer plataforma de jogos. Contudo, permanecem os bloqueios de valores e bens solicitados pela Polícia Civil no decorrer das investigações. 

Na decisão o desembargador Eduardo citou uma manifestação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que na última sexta-feira (20), solicitou novas diligências à Polícia Civil, sugerindo a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. Segundo o magistrado, a falta de convicção do MPPE em apresentar uma denúncia formal aponta fragilidade nos elementos acusatórios, justificando a revogação das prisões preventivas. 

Comments

No comments yet. Why don’t you start the discussion?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *