A União Europeia (UE) está intensificando sua fiscalização sobre as grandes empresas de tecnologia, e agora as redes sociais Instagram e Facebook estão na mira. As investigações, abertas em abril de 2024, seguem as já iniciadas contra o TikTok e Twitter em anos anteriores. O foco principal é o uso de dados de usuários e a possível influência indevida no comportamento das pessoas.
Coleta e uso de dados
Um dos principais pontos de preocupação da UE é a forma como o Instagram e Facebook coletam e utilizam os dados de seus usuários. A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, teme que essas empresas estejam usando os dados de maneira indevida, sem o consentimento explícito dos usuários, e que isso possa estar influenciando negativamente o comportamento das pessoas.
Influência em eleições
Um dos aspectos que mais preocupa a UE é a possibilidade de que o Instagram e Facebook estejam sendo utilizados para influenciar indevidamente o resultado de eleições. As plataformas podem ser usadas para espalhar desinformação, propaganda e conteúdo extremista, o que pode levar a manipulações no processo eleitoral.
Medidas e possíveis sanções
A Comissão Europeia ainda não definiu quais medidas serão tomadas contra o Instagram e Facebook, mas as possibilidades incluem multas milionárias, ordens para que as empresas modifiquem suas práticas de coleta e uso de dados, e até mesmo a proibição de operar em alguns países da UE.
Histórico de investigações
A UE já tem um histórico de investigações contra grandes empresas de tecnologia. Em 2021, a Comissão Europeia multou o Google em 4,34 bilhões de euros por abuso de posição dominante no mercado de buscas online. No ano seguinte, a empresa foi novamente multada em 16,8 milhões de euros por violar as regras de proteção de dados.
As investigações contra o Instagram e Facebook podem ter um impacto significativo no futuro das redes sociais na Europa. As empresas podem ser obrigadas a modificar suas práticas de forma significativa, o que pode levar a mudanças na forma como os usuários interagem com as plataformas.
